Algumas palavras

Sobre Nós

Como tudo começou

Em 2001 foi quando tudo começou

Quando no início deste milénio surgiu a ideia de reunir excedentes domésticos. Com o intuito de, num espírito de descoberta e de aventura, rumar ao continente africano para uma aproximação ao então desconhecido mundo do Magreb, nenhum dos protagonistas imaginava que estava perante o nascimento de um projeto humanitário, com funções muito para além da literalmente adjacente à definição.

Ao início de forma tímida, o projecto começou por dar a conhecer aos seus protagonistas o sul de Marrocos, as comunidade de Taoz, Merzouga, Errachidia, Midelt. Durante os anos iniciais, dois amigos juntavam-se e, ainda com alguma informalidade, recolhiam a ajuda junto dos seus familiares, amigos e conhecidos mais próximos, rumando ao sul e distribuindo os bens recolhidos nas escolas sem quadros, electricidade e computadores, nas comunidades a viver sem água, sem abrigo digno, abandonados à sua sorte e à fúria do sol implacável do deserto, mas também da neve e do frio rigoroso do Atlas.

Numa segunda fase do projecto, com os seus protagonistas mais conhecedores e a nobreza da missão igualmente mais reconhecida, o DAR É RECEBER avançou para sul, ainda em África, reuniu novos protagonistas e novos contributos, juntou mais e mais ajuda, distribui-a sempre mais longe e de forma paulatinamente mais eficaz e justa.

Quando no início deste milénio surgiu a ideia de reunir excedentes domésticos. Com o intuito de, num espírito de descoberta e de aventura, rumar ao continente africano para uma aproximação ao então desconhecido mundo do Magreb, nenhum dos protagonistas imaginava que estava perante o nascimento de um projeto humanitário, com funções muito para além da literalmente adjacente à definição.

Ao início de forma tímida, o projecto começou por dar a conhecer aos seus protagonistas o sul de Marrocos, as comunidade de Taoz, Merzouga, Errachidia, Midelt. Durante os anos iniciais, dois amigos juntavam-se e, ainda com alguma informalidade, recolhiam a ajuda junto dos seus familiares, amigos e conhecidos mais próximos, rumando ao sul e distribuindo os bens recolhidos nas escolas sem quadros, electricidade e computadores, nas comunidades a viver sem água, sem abrigo digno, abandonados à sua sorte e à fúria do sol implacável do deserto, mas também da neve e do frio rigoroso do Atlas.

Numa segunda fase do projecto, com os seus protagonistas mais conhecedores e a nobreza da missão igualmente mais reconhecida, o DAR É RECEBER avançou para sul, ainda em África, reuniu novos protagonistas e novos contributos, juntou mais e mais ajuda, distribui-a sempre mais longe e de forma paulatinamente mais eficaz e justa.

Surgiram os apoios institucionais – destaque para a a TAP Portugal, para a Câmara Municipal de Lisboa, e para as empresas e instituições parceiras deste projeto desde o primeiro dia (IVS – Instituto Vaz Serra, GEOTERME, CB Business Consulting,  ERA Imobiliária Covilhã, CM7 Design & Comunicação), e o inevitável mediatismo levou o projeto em 2009 à Guiné-Bissau e em 2010 à Mauritânia, com forte impacto nacional e internacional.

A dimensão do projeto (quantidade de ajuda recolhida e distância até ao destino) sugeriu novos caminhos, novos formatos e novas ideias. O trajeto até ao destino da ajuda passou a ser feito de moto, a ajuda recolhida passou a transitar em contentor marítimo, os participantes começaram a ser recebidos por governos e autoridades locais, os compromissos institucionais cresceram. Tudo isto enquanto o mundo absorvia de forma irreversível a globalização, submergindo problemas sociais de algumas comunidades – a fome, a pobreza, a exclusão, os efeitos da guerra – numa repentina quantidade de informação.

Surgiram os apoios institucionais – destaque para a a TAP Portugal, para a Câmara Municipal de Lisboa, e para as empresas e instituições parceiras deste projeto desde o primeiro dia (IVS – Instituto Vaz Serra, GEOTERME, CB Business Consulting,  ERA Imobiliária Covilhã, CM7 Design & Comunicação), e o inevitável mediatismo levou o projeto em 2009 à Guiné-Bissau e em 2010 à Mauritânia, com forte impacto nacional e internacional.

A dimensão do projeto (quantidade de ajuda recolhida e distância até ao destino) sugeriu novos caminhos, novos formatos e novas ideias. O trajeto até ao destino da ajuda passou a ser feito de moto, a ajuda recolhida passou a transitar em contentor marítimo, os participantes começaram a ser recebidos por governos e autoridades locais, os compromissos institucionais cresceram. Tudo isto enquanto o mundo absorvia de forma irreversível a globalização, submergindo problemas sociais de algumas comunidades – a fome, a pobreza, a exclusão, os efeitos da guerra – numa repentina quantidade de informação.

Nos primeiros anos da década que agora finda, o projecto já tinha percorrido latitudes tão diversas como o Mali, o Senegal, a Gâmbia, a Mauritânia, o Sahara Ocidental e Marrocos.

Mas os incompreensíveis fenómenos da fome, da pobreza, da exclusão, dos efeitos da guerra não eram “sintomas” exclusivos de África. Era necessário observar outras latitudes. Conhecer outras realidades. Correr mais riscos, para ir mais além. Reunir novas energias e transmitir as experiências para potenciar novas iniciativas. Foi justamente nessa fase que, com a estrutura de então, o projeto visitou os Balcãs, ainda ressacados da guerra da Bósnia & Herzegovina e do fim da Jugoslávia. Que desvendou o enigma das fronteiras do Magreb e foi à Argélia, simplesmente para entender a realidade.

Nos primeiros anos da década que agora finda, o projecto já tinha percorrido latitudes tão diversas como o Mali, o Senegal, a Gâmbia, a Mauritânia, o Sahara Ocidental e Marrocos.

Mas os incompreensíveis fenómenos da fome, da pobreza, da exclusão, dos efeitos da guerra não eram “sintomas” exclusivos de África. Era necessário observar outras latitudes. Conhecer outras realidades. Correr mais riscos, para ir mais além. Reunir novas energias e transmitir as experiências para potenciar novas iniciativas. Foi justamente nessa fase que, com a estrutura de então, o projeto visitou os Balcãs, ainda ressacados da guerra da Bósnia & Herzegovina e do fim da Jugoslávia. Que desvendou o enigma das fronteiras do Magreb e foi à Argélia, simplesmente para entender a realidade.

Entretanto, com os anos a passar – já lá vão mais de 20, desde a primeira incursão por Marrocos! – surgem novos protagonistas e com eles novos desafios. Neste contexto, a partir de 2013, os descendentes diretos dos criadores do projeto iniciam o contacto com o voluntariado numa ação humanitária, justamente com o mesmo destino da que agora se apresenta, revelando mais uma vez que tudo valeu a pena.

As edições foram-se sucedendo, com os anos. Criaram-se amizades entre os já habituais protagonistas – anfitriões, visitantes, beneficiários… -, reforçaram-se laços entre os participantes, despertaram-se sentimentos como o altruísmo e a entreajuda e, acima de tudo, todos passámos a compreender melhor o mundo e a relatividade das coisas.

É igualmente desejável o envolvimento de novos participantes, cuja colaboração no processo a montante e a jusante da viagem será relevante: na divulgação do projeto, na apresentação pública, na motivação da sociedade civil, na recolha, classificação e embalagem da ajuda, no acompanhamento diário da viagem, no relato à posteriori e até na escuta e interiorização da mensagem que seguramente surgirá. Também este ano se espera um maior envolvimento da escola e de movimentos associativos. A utilização do projeto enquanto conteúdo educativo e cívico poderá ser profícua para todos.

Entretanto, com os anos a passar – já lá vão mais de 20, desde a primeira incursão por Marrocos! – surgem novos protagonistas e com eles novos desafios. Neste contexto, a partir de 2013, os descendentes diretos dos criadores do projeto iniciam o contacto com o voluntariado numa ação humanitária, justamente com o mesmo destino da que agora se apresenta, revelando mais uma vez que tudo valeu a pena.

As edições foram-se sucedendo, com os anos. Criaram-se amizades entre os já habituais protagonistas – anfitriões, visitantes, beneficiários… -, reforçaram-se laços entre os participantes, despertaram-se sentimentos como o altruísmo e a entreajuda e, acima de tudo, todos passámos a compreender melhor o mundo e a relatividade das coisas.

É igualmente desejável o envolvimento de novos participantes, cuja colaboração no processo a montante e a jusante da viagem será relevante: na divulgação do projeto, na apresentação pública, na motivação da sociedade civil, na recolha, classificação e embalagem da ajuda, no acompanhamento diário da viagem, no relato à posteriori e até na escuta e interiorização da mensagem que seguramente surgirá. Também este ano se espera um maior envolvimento da escola e de movimentos associativos. A utilização do projeto enquanto conteúdo educativo e cívico poderá ser profícua para todos.

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